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Notas biográficas

António Ventura é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Mestre em História Contemporânea, Doutor em Letras (Histórias Contemporânea) e com o título de Agregado. Professor catedrático do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa. Director das Área de História da mesma Faculdade. Académico de Número da Academia Portuguesa da História (Cadeira nº 5). Académico Correspondente da Academia de Marinha (Classe de História Marítima). Fez conferências e participou em congressos científicos em Espanha, França, Itália, Suíça, Luxemburgo, Estados Unidos da América, Canadá, Macau, China, Polónia, Bélgica, México e Rússia. 

É autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea com mais de 300 trabalhos publicados, da Resistência. Literatura Autobiográfica da Resistência ao Estado Novo (2001); Estudos sobre História e Cultura Contemporâneas de Portugal (2004); A Guerra das Laranjas e a Perda de Olivença 1796 – 1801 (2004, Prémio de História Moderna e Contemporânea, Fundação Calouste Gulbenkian, da Academia Portuguesa da História – 2004); O Algarve visto pelos Estrangeiros (2205); História da Carris de Ferro de Lisboa (2005); George Borrow em Portugal (2006); Planos espanhóis para a Invasão de Portugal 1796 – 1801 (2006). Um Olhar feminino sobre Portugal. D. Mariana da Sousa Holstein, Condessa de Alva (2006); Mafra vista por Viajantes estrangeiros (Séculos XVIII-XIX) (2007); Elvas na Literatura de Viagens (2008); O 5 de Outubro por quem o viveu (2010), Os Homens do 5 de Outubro (2010), Os Postais da Primeira República (2010). Mais Postais da Primeira República (2010); Portugal na Grande Guerra. Postais Ilustrados (2015); A Maçonaria no Distrito de Portalegre (2007); A Carbonária em Portugal 1897 – 1910 (2008); Os Constituintes de 1911 e a Maçonaria (2011); Magalhães Lima, um Idealista impenitente (2011); A Marinha de Guerra Portuguesa e a Maçonaria (2013) Uma História da Maçonaria em Portugal 1727-1986 (2013) (Prémio de História Moderna e Contemporânea, Fundação Calouste Gulbenkian, da Academia Portuguesa da História); Silêncio e Virtude. Uma História da Maçonaria Feminina em Portugal (2016); Chefes de Governo maçons. Portugal 1835-2016 (2017); 

Tem vasta colaboração em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras como Colóquio LetrasRevista de História das Ideias, Revista da Faculdade de Letras, Revista da Biblioteca Nacional, Clio, Revista de Estúdios Extremeños, História, Gil Vicente, Vária Escrita, Macau, O Estudo da História, Boletim do Arquivo Histórico Militar, Boletim do Centro de Estudos Regianos, Boletim do Centro de Estudos José Régio, A Cidade, Olivença Revista de Estudos Históricos, Jurídicos e DiplomáticosAve Azul, FórumFinisterrae Lusitânia Sacra.

José Camões é doutorado em Estudos Artísticos, especialidade em Estudos de Teatro, é professor do programa de pós-graduação (Mestrado e Doutoramento) em Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É investigador integrado do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde desenvolve trabalho sobre a História do Teatro em Portugal, estudos comparatistas do teatro ibérico do século de ouro e edição de teatro clássico português, produzindo ferramentas que preparam investigação nas «humanidades digitais». Centra a sua atividade de investigação sobretudo nos séculos XVI, XVII e XVIII, assegurando a coordenação científica de vários projetos: HTP on line - Documentos para a História do teatro em PortugalTeatro de Autores Portugueses do Séc. XVI, XVII e XVIIITextos proibidos e censurados no teatro português do séc. XVIII e Reconstrução virtual de teatros desaparecidos.

Ana Isabel Vasconcelos é docente da Universidade Aberta (UAb) e investigadora do Centro de Estudos de Teatro (FL/UL). Em 2000 obteve o grau de doutor em Estudos Portugueses, na especialidade de Literatura Portuguesa, com a tese intitulada O Drama Histórico Português no Século XIX (1836-56), obra publicada pela FCG, em 2003. A sua investigação e respetivas publicações têm-se centrado na história do teatro português, com especial enfoque nos séculos XIX e XX. Participa na coordenação científica de uma coleção de “Biografias do Teatro Português”, projeto do CET patrocinado pelos Teatros Nacionais D. Maria II e São João, com a chancela da INCM, tendo já sido publicados 5 volumes. 

Luísa Cymbron doutorou-se em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa, onde também ensina. As suas áreas de investigação centram-se na música portuguesa do século XIX, na receção do repertório italiano e francês em Portugal e nas relações musicais entre Portugal e o Brasil, durante o mesmo período. É autora, em colaboração com Manuel Carlos de Brito, de História da Música em Portugal (1992) e organizou na Biblioteca Nacional de Portugal a exposição Verdi em Portugal 1843-2001. Em 2012 publicou o volume de ensaios Olhares sobre a música em Portugal no século XIX:  ópera, virtuosismo e música doméstica (CESEM - Edições Colibri). Tem publicado artigos em revistas e obras de conjunto bem como colaborado em diversos projetos de investigação, em Portugal e no estrangeiro.

Isabel Novais Gonçalves tem o curso geral de piano pelo Conservatório do Porto, é licenciada em Ensino da Música pela Escola Superior de Educação do Porto e licenciada em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Fez o doutoramento em Ciências Musicais na mesma faculdade com a tese A música teatral na Lisboa de Oitocentos: uma abordagem através da obra de Joaquim Casimiro Júnior (1808-1862) sob a orientação de Manuel Carlos de Brito, com uma bolsa da FCT. É membro do CESEM, com artigos publicados na área do teatro, música teatral e opereta do século XIX. Colaborou na Antena 2 com a autoria de dois programas, e coordenou a componente musical em projetos teatrais e cinematográficos. É coautora de uma biografia sobre a Companhia Nacional de Bailado e de um livro de ficção. É musicóloga na CML, responsável pelo Serviço de Fonoteca da Rede de Bibliotecas. 

Bruno Henriques é licenciado em arquitetura, com uma pós-graduação em cenografia pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa e mestre em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) com a dissertação Teatro D. Fernando - Um teatro de curto prazo, prepara doutoramento na mesma área com um projeto sobre o Teatro do Salitre (sécs. XVIII-XIX).

Investigador no Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras, debruça-se sobre história do teatro português dos séculos XVII, XVIII e XIX e a reconstrução virtual dos espaços teatrais desaparecidos.

É membro das equipas dos projetos Textos proibidos e censurados do teatro português do séc. XVIII HTP on line - Documentos para a História do Teatro em Portugal. Colaborou no projeto O Pátio das Arcas de Lisboa – reconstituição virtual (Universidade de Lisboa / Universidade de Sevilha).

Guilherme Filipe é licenciado pela Escola Superior de Teatro (IPL), Mestre em Estudos de Teatro (FLUL) e Doutor em Estudos Artísticos (Estudos de Teatro) (FLUL). Foi docente de inglês e alemão, no ensino secundário, entre 1974 e 1985. Cofundou o English Teaching Group (1976-1979), projeto piloto do Ministério da Educação para o ensino do inglês através do jogo dramático, a que se seguiu o Grupo de Comunicação e Teatro (1980-1985), no âmbito da formação de professores em ensino multidisciplinar. Desde 2000, vem desenvolvendo atividade no ensino artístico, como professor de interpretação, dramaturgia e história do teatro. Desde 2008, vem investigando na área de documentação teatral, enquanto investigador integrado do Centro de Estudos de Teatro (CET), da Faculdade de Letras/ Universidade de Lisboa (FLUL), tendo produzido ensaios e artigos em diversas publicações, e lecionado, como professor convidado, na FLUL, as disciplinas de Análise do texto dramático e História do Teatro em Portugal.

Licínia Rodrigues Ferreira é licenciada em Filosofia e diplomada em Ciências Documentais pela Faculdade de Letras de Coimbra e mestre em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), com a dissertação Júlio César Machado, cronista de teatro: os folhetins d’A Revolução de Setembro e do Diário de Notícias. É investigadora de história do teatro em Portugal, em particular dos séculos XVIII e XIX, no Centro de Estudos de Teatro da FLUL. Trabalhou, também, sobre o espólio de uma academia científica e literária, o Instituto de Coimbra. Presentemente, é doutoranda da FLUL, propondo-se traçar a história do Teatro da Rua dos Condes.

Renato Aurélio Mainente é Doutor em História e Cultura Social pela UNESP – Universidade Estadual Paulista, com pesquisa desenvolvida na área de Teatro e Música no Rio de Janeiro oitocentista e com uma tese de doutoramento intitulada Reformar os Costumes ou Servir o Público: visões sobre o teatro no Rio de Janeiro Oitocentista (2016).

É autor do livro Música e Civilização: a atividade musical no Rio de Janeiro oitocentista (1808-1863) e de artigos sobre a cultura no Rio de Janeiro no século XIX, como O Período Joanino e as Transformações no cenário musical do Rio de Janeiro. Atualmente é professor do IFSP – Instituto Federal de São Paulo, e membro do grupo de pesquisa “Escritos sobre os Novos Mundos: uma história da construção de valores morais em língua portuguesa”, vinculado à Universidade Estadual Paulista.

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